Sinopse – A Jornada da Alma
Há quinhentos mil anos, seres poderosos de outro sistema universal são encaminhados ao planeta Terra (Efesus) para colaborar no desenvolvimento da raça terrestre. São mardukianos e omphisianos, e depois smirnos, pérgamos, tiátiros, sardos, filadelfos e laodiceus.
Quando os terrestres se desenvolvem, os mardukianos e os omphisianos desrespeitam as leis naturais da Terra, provocando o esfacelamento da raça que principiava a florescer.
Num concílio em mente universal, o Senhor de Adhi, regente absoluto de doze universos ádicos, informa que o planeta Terra é o único que apresenta seres com uma estranha e diferenciada energia – a energia das emoções, algo que deverá ser pesquisado e experimentado pelos povos racionais do seu sistema universal – e obtém a concordância desses povos para retomarem à Terra, não mais como deuses, mas propondo que os extraterrenos se tornem terrestres, e então, eles passam a realizar a experiência de encarnar seus corpos de energia em corpos terráqueos, até se tornarem a experiência dos mardukianos mesclados aos terrestres, omphisianos e às demais raças extraterrenas, em suas encarnações sucessivas: na Atlântida, na Etiópia (Gizé e Mênfis), no Tibete (entre China e Índia), na Arábia, na Europa e no Brasil. A saga se completa com o livro do Futuro, em 2700 d.C. Suas histórias na Atlântida e na Etiópia são citadas, mas não escritas.
Depois de sua experiência inicial em Gizé, já completamente esquecidos de sua origem, os mardukianos retornam à consciência na segunda história (o livro de Mênfis), onde ressurgem numa dimensão espiritual próxima à Terra. Eles novamente se encarnam, para construir a grande pirâmide de Gizé, espécie de vetor de ligação com Marduk, seu mundo de origem.
Para tanto, Quéops, Quéfren e Miquerinos têm os seus poderes mardukianos parcialmente religados.
Mais essa encarnação se passa e, ao morrerem, são trasladados para o monte Kala, região etérica de Júpter, onde recobram a memória de sua origem e se preparam para uma nova encarnação.
Ressurgem entre China e Índia (o livro Tibete) e a história reinicia com mestres tibetanos numa pequena ermida às margens dos montes Himalaia, onde preparam o nascimento de Buda e Jesus. Eles se relacionam com os Senhores da Terra, Adonai e Adith, bem como com os arcanjos planetários vivendo os dilemas da razão mardukiana e do instinto sexual dos terrestres.
Findo o trabalho, eles desencarnam e se preparam para perder de vez os superpoderes. Então, reaparecem encarnados em todas as regiões dominadas pelos romanos, mas reunidos principalmente em Jerusalém, no tempo de Jesus (o livro da Arábia).
A cada nova encarnação, vão se tornando tão impotentes quanto os terrestres. Vão adquirindo o aspecto astral-emocional e, assim, conhecem a energia da morte e da dor … Mas também do prazer sensorial.
Na Arábia, a teia cármica os envolve cada vez mais entre os dilemas do povo judeu e romano – renegam o messias que eles mesmos haviam preparado para colaborar na tarefa de sutilizar os terrestres.
Num tempo de barbáries e crueldades inenarráveis, eles ainda parecem manter a chama de seu grau evolutivo, mas não podem evitar as consequências da teia cármica. Por isso, uma nova encarnação (o livro da Europa) serve como pano de fundo para a compensação cármica, onde vão sofrer as consequências por meio das perseguições religiosas.
Os antigos poderes se transformam em dons mediúnicos, que na época esbarravam na tortura e nas fogueiras da Inquisição.
Abalados, fracos e desmemoriados, desencarnam em regiões astrais na proximidade da Terra, mas sempre monitorados por seus superiores – espécie de navegadores da experiência extraterrestre neste planeta, seres racionais que apenas assistem à dor e às mortes sucessivas de seus irmãos, sem poder interferir, já que obedecem a coordenadas exatas: a experiência teria de ser vivida pelo prisma terráqueo, sem interferência extraterrena.
Carregados de traumas e conflitos sexuais, coisas inexistentes em seu mundo de origem, os mardukianos, em especial, reaparecem numa nova encarnação (o livro do Brasil), como buscadores da espiritualidade – avessos, porém, ao fanatismo, em função dos traumas cármicos oriundos das perseguições religiosas -, tornando este país uma imensa praça de misticismo. No Brasil, entre 1960 e 2000, começam a buscar algo que se acha perdido em seu próprio inconsciente.
A busca resulta no despertar de alguns potenciais, inicialmente considerados paranormalidade, mas os sofrimentos decorrentes dos laços cármicos ainda são látegos que flamejam em suas almas inquietas e atormentadas. Sentem falta de algo. Não sabem do quê. São insatisfeitos e, apesar de humanos, nutrem sempre a impressão de que não são terrestres, ou, pelo menos, de que não deveriam ter nascido neste mundo.
É no Brasil, no entanto, que eles tomam consciência da possibilidade de que o ser humano pode ter diferentes origens.
E cada um, ao se deparar com a informação, sente palpitar no coração que essa possibilidade, embora possa parecer ficção para os terráqueos, para eles não é, e nisso encontram a justificativa de seu sentimento estranho e diferenciado – algo que as palavras não podem narrar.
O principal argumento da trama é o grupo-carma, que vive fantásticas histórias nos livros de Gizé, Mênfis e Tibete; depois, intensos dramas na Arábia e Europa, para culminar no Brasil, com o desfecho da saga no livro do Futuro, em 2700 d.C. – quando acontece o despertar dos mardukianos e, diante do retorno ao seu verdadeiro mundo de origem, o inesperado acontece.
Um grande parâmetro da evolução mardukiana, das chamas-gêmeas mostra a perfeita unidade entre dois seres distintos, resultando num só corpo de energia. Ao se transformar para a condição terráquea, cada mardukiano desmembra-se, portanto, em dois seres distintos: um macho e uma fêmea, aptos ao revezamento dos papéis masculino e feminino. A Jornada da Alma centraliza toda a saga em torno de El Argon Shaedai, o mardukiano, desmembrado, torna-se El Argone Shaedai – o casal mesmo que não ocupe os papéis principais de uma ou outra história, está sempre presente e é possível para o leitor identificá-lo, apesar de ambos trocarem de sexo, variando no grau de parentesco, alternando seus papéis e sempre trocando de nomes a cada narrativa.
No Tibete, a saga mostra o mardukiano El Dhirash Eloish, que no mosteiro se toma o mestre Dhira e é escolhido por Adith para tomar-se o lendário guru Babaji com a sua Mataji, expoentes dentre os místicos da Índia. No Brasil, a saga indica que os mardukianos liberados da experiência vão engrossar as fileiras de uma hoste unificada de mestres imateriais, algo citado como grande fraternidade branca de mestres ascensionados, demonstrando como trabalha o governo oculto do mundo, e inclusive o governo da hidra sistêmica, espécie de Senhor da Lua Negra.